LABIC Argentina – Laboratório de Inovação Cívica #LABICAR 2018 |

Em outubro de 2018, o Ateliê Hacker esteve no LABIC na cidade de Rosário, Santa Fé, Argentina representados por Fernanda Camara no projeto Semillas Poderosas.

O QUE É UM LABIC?
Os Laboratórios de Inovação Cívica (LABIC) são espaços criados para sistematizar
e acelerando as inovações espontâneas que emergem dos cidadãos, que
eles transformam comunidades e têm o potencial de se replicar em outras cidades. Espaços que permiti experimentação, aprendizagem e prototipagem de solução simultaneamente
ou propostas, de uma perspectiva colaborativa e não competitiva. Lá, eles se congregam
por 10 ou 15 dias vários projetos que são desenvolvidos colaborativamente por equipes
atividades multidisciplinares de cidadãos de diferentes países, que trazem consigo
experiências, conhecimentos e culturas, tornando o laboratório um espaço de produção
de propostas concretas da cidadania para a cidadania, ao mesmo tempo, um espaço
da coexistência intercultural.

o #LABICAR é o Laboratório Ibero Americano de Innovación Cidadã Argentina. Essa Foi a quinta edição do LABIC em Santa Fé, Argentina. A primeiro foi em Veracruz, Mexico (#LABICMX), a segunda foi no Rio de Janeiro, Brasil em 2015 (#LABICBR), a terceira em Cartagena Colombia em 2016 (#LABICCO), e a quarta em Pasto, Colombia em fevereiro de 2018 (#LABICXLAPAZ)

PROJETO SEMILLAS PODEROSAS

A maioria das sementes que consumimos são peletizadas, isto é, revestidas com vários
elementos que o protegem de agentes externos e asseguram que estejam preparados
o momento da germinação, aumentando sua produtividade, eficiência, proteção contra
Predadores e facilidade de usinagem. No entanto, a peletização é uma tecnologia com
segredos comerciais que estão nas mãos de grandes transnacionais, com pouca
documentação sobre fórmulas e componentes a serem utilizados em seu revestimento.
O projeto não busca segredos, mas pelo contrário, abre e compartilha conhecimento
através da produção de uma máquina “faça você mesmo” de peletização de sementes sem
químicos (através de microorganismos, fungos e outros agentes protetores naturais) a
agricultura ecológica e reflorestamento, adaptado à realidade local e às tecnologias
atual O objetivo é transferir essa tecnologia para as comunidades rurais, para que
capacitar-se com a produção destas sementes protegidas, que asseguram uma
boa produção e desenvolvimento sustentável com o meio ambiente.

Confira um pouco do desenvolvimento do projeto.